No dia 13 de fevereiro de 2020, o
inesquecível Padre Osvaldo Carneiro Chaves realizou sua Páscoa eterna, deixando
muitos admiradores.
Quando o sol rasga a bruma da alvorada
Descobre entre perfumes e verdores
Um berço de cortina aurinevada
Coberto por dossel de lindas cores:
É Granja que nas margens situadas
Do Rio Coreaú, plena de amores
E de encantos, diz ser a pátria amada
Mãe querida que acalma as nossas dores.
Granja de Lívio Barreto
Rica terra abençoada:
Em teu seio é doce a vida,
Terna mãe, Granja adorada
Teu seio é para nós o de mãe pura,
Alenta-nos na dor e na amargura.
E dá-nos o calor dos ternos ninhos,
Sentimos-nos felizes, berço amado,
Debaixo deste céu sempre azulado,
Cobertos pelo véu de teus carinhos.
Granjenses, pela glória do Brasil,
Lutar, lutar com fogo juvenil!
Fonte: Jornal Um Novo Amanhecer - Série II - N° 08 - Jan/Fev 2020 - CEJA Guilherme Gouveia
Por: Pedro de Sousa Magalhães
Pe. Osvaldo nasceu na Granja, no sítio Angelim, distrito de
Sambaíba, em 21 de outubro de 1923. Morou a maior parte de sua vida em Sobral,
onde despertou grande respeito e admiração do povo daquela cidade que lhe
conferiu o título de Cidadão Sobralense. Pe. Osvaldo foi, de fato, um grande ser humano.
Um educador por excelência, tanto como padre, como professor e como poeta. Ele transpirava
ensinamentos. Seu sermão era aura pura. Como professor, sempre trabalhava de
forma diferenciada, preparando homens e mulheres para uma vida de trabalho e
justiça.
Seu verso era “um verso honrado”, como disse outro poeta cearense. Até
nas conversas cotidianas tinha sempre algo útil para transmitir, aconselhar,
elevar a autoestima dos deprimidos. Sua própria vida foi um verdadeiro evangelho.
Enfim, um operário da fé e da ação, que sempre procurou servir a Deus, tanto o
campo espiritual como no social.
Em 1986, publicou um livro de poemas intitulado EXÍGUAS, que
já está na terceira edição. Aos 17 anos de idade compôs o poema que mais tarde
tornar-se-ia o hino da Granja, depois de ser musicado pelo seu tio Joaquim
Carneiro Magalhães.
Vejamos a letra do hino:
Descobre entre perfumes e verdores
Um berço de cortina aurinevada
Coberto por dossel de lindas cores:
É Granja que nas margens situadas
Do Rio Coreaú, plena de amores
E de encantos, diz ser a pátria amada
Mãe querida que acalma as nossas dores.
Granja de Lívio Barreto
Rica terra abençoada:
Em teu seio é doce a vida,
Terna mãe, Granja adorada
Teu seio é para nós o de mãe pura,
Alenta-nos na dor e na amargura.
E dá-nos o calor dos ternos ninhos,
Sentimos-nos felizes, berço amado,
Debaixo deste céu sempre azulado,
Cobertos pelo véu de teus carinhos.
Granjenses, pela glória do Brasil,
Lutar, lutar com fogo juvenil!
Fonte: Jornal Um Novo Amanhecer - Série II - N° 08 - Jan/Fev 2020 - CEJA Guilherme Gouveia
Por: Pedro de Sousa Magalhães