SALUSTIANO
MOREIRA DA COSTA MARINHO (Comerciante):
DESTACAMOS;
Salustiano Moreira da Costa Marinho - nascido nesta cidade, no ano de 1832, e
falecido no dia 12 de dezembro de 1910. Era filho do comerciante português
Joaquim Moreira da Costa e de Dona Maria Marinho Arouca Moreira.
O
probidoso cidadão Salustiano Moreira era de um caráter distinto e conduta
exemplar na sociedade. Foi criador e capitalista; comerciante, pecuarista,
político, militar, advogado provisionado e possuidor de considerável fortuna.
Em
25 de julho de 1859 recebeu a patente de Alferes da 5ª Companhia do Batalhão nº
23 da Guarda nacional do município da Granja. Em 1868 suplente de delegado.
Em
19 de Junho de 1869, em virtude da portaria de 22 de Maio do mesmo ano, deu-se
de patente, para o posto de Tenente da 2ª. Companhia do Batalhão nº. 23 da
Guarda Nacional do município da Granja. Depois por carta patente foi nomeado
pelo imperador para capitão quartel Mestre do Comando superior da guarda
nacional do município da Granja da Província do Ceará.
Foi
Vereador por mais de uma vez pelo município de Granja, em 1872, e 1884. E
Deputado provincial dos biênios 1874/75 - 1876/77.
De
conformidade com o artigo 6º § 1º do decreto nº 4824 de 22 de novembro de 1871,
S. Exc.ª. O Sr. Dr. Presidente da província, por ato de 5 de julho de 1888,
nomeou-o então capitão Salustiano Moreira para o lugar de suplente de juiz
municipal (para o biênio de 1888-1889), e delegado de polícia de Granja(1888).
Em 1889 elevou-se a patente de major.
O
então major Salustiano Moreira era um prestimoso chefe político (Do Partido
Conservador) dos mais prestigiado da zona norte do Estado do Ceará.
Em
29 de Agosto de 1890 foi promovido a Coronel Comandante Superior da Guarda
Nacional.
O
Ilustre cidadão; coronel Salustiano foi eleito Senador Estadual em abril 1892
com 2.955 votos, e Deputado Estadual no quadriênio de 1893/1896 e neste mesmo
período foi Vice-Presidente do Estado do Ceará (1893/96), onde depois, ainda
chegou a galgar também a segunda vice-presidência. Em agosto de 1897 foi
nomeado a Presidente da Junta de Revisão de Alistamento Militar de Granja (eram
membros da Junta, seus companheiros: Coronel Vicente de Monte Coelho e Alferes
José Elias da Costa.). E em 1904 foi Juiz Federal. Já como chefe republicano.
Casou-se
com Dona Leonor Angélica de Barros Moreira - falecida no dia 4 de dezembro de
1901. Era filha do português José Antônio de Barros e de Joana Francisca de
Barros. Não teve descendência. Portanto sua imensa fortuna ficou para seus
sobrinhos, afilhados e amigos.
De
fato, a casa de sua residência foi deixada para um amigo. Mediante seu
testamento feito em 17 de maio de 1909, assim reza: “Deixo ao compadre e amigo
Antônio Gouveia da Silva meu sobrado onde morei sem mais nada.” Ainda hoje este
belíssimo sobrado pertence à família Gouveia.
Por
Francisco das Chagas
Gonçalves
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